Presidente da Câmara manifesta pesar por morte de mulheres atropeladas em trecho da BR-470
O presidente da Câmara, Francisco Solano Anhaia, manifestou pesar na terça-feira (9) pelo falecimento das moradoras do Bairro Margem Esquerda, Cleonice Brizola e Vera de Souza Alonso Mello, que foram atropeladas na segunda-feira (8) enquanto tentavam atravessar a BR-470, em Gaspar. O marido de uma delas, que ficou gravemente ferido, segue internado no Hospital Santa Isabel, em Blumenau.
“Quero, daqui desta tribuna, externar os meus sentimentos a todos os familiares e amigos dessas duas pessoas”, declarou. Ele também pediu apoio aos vereadores para que se encontre uma alternativa de segurança junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
“Mais do que justo darmos o apoio necessário a esses moradores e principalmente a toda a comunidade gasparense, que mora às margens da BR-470”, ressaltou o vereador Ciro André Quintino (MDB).
Com a presença de Anhaia, a Associação de Moradores do Margem Esquerda decidiu na terça (9) realizar uma manifestação pacífica no local do atropelamento, no dia 20 de novembro (sábado), às 11h.
Segundo o presidente, cerca de 200 famílias moram do outro lado da rodovia.
Reivindicação antiga
Os parlamentares relembraram que, desde 2015, moradores da área pedem que sejam instaladas passarelas aéreas no trecho entre as Ruas Albertina Maba e Bonifácio Zendron.
À época, o pedido foi encaminhado ao superintendente do DNIT, Visilar Preto, após realização de audiência pública, solicitada por Ciro, que contou com a presença de 89 pessoas, entre elas Anhaia, então presidente da Comissão de Moradores para Assuntos da BR-470.
Já em fevereiro de 2020, foi aprovada a realização de uma nova audiência pública para discutir a construção das passarelas. Anhaia, autor do pedido, destacou a desativação das lombadas eletrônicas no local. Devido à pandemia do novo coronavírus, o evento não pôde ser realizado.
No mesmo mês, entretanto, o chefe do serviço de Unidade Local de São José, João José da Silveira Vieira, respondeu que “concluímos que o pedido de construção das passarelas é justo, considerando-se as distâncias entre os viadutos implantados e também a existência de núcleos de moradores de um lado da rodovia e escola do outro, o que traz grande risco aos estudantes na travessia da BR 470/SC”.
Vieira chegou a sugerir à Coordenação de Engenharia o deferimento do pedido.