Governador, entidades e lideranças políticas do Vale defendem que recursos estaduais sejam investidos nos lotes 1 e 2 da BR-470
O governador Carlos Moisés, entidades empresariais, parlamentares catarinenses e autoridades do Vale do Itajaí propuseram nesta quarta-feira (30), em reunião realizada no Centro Administrativo do Estado, que os recursos estaduais a serem investidos na obra de duplicação da BR-470 sejam concentrados nos lotes 1 e 2, do início da rodovia, em Navegantes, até o município de Gaspar.
O presidente da Câmara de Vereadores de Gaspar, Francisco Solano Anhaia (MDB), participou da reunião, assim como o prefeito de Gaspar, Kleber Wan-Dall, e o prefeito de Ilhota, Érico de Oliveira (Dida). O encontro contou também com a participação dos senadores Dario Berger (MDB) e Esperidião Amin (PP), dos deputados federais Ângela Amin (PP) e Hélio Costa (Republicanos), além de entidades empresariais, como Facisc, e as associações empresariais de Gaspar e Blumenau (Acig e Acib).
O trecho compreendido pelos dois lotes iniciais já está com frentes de trabalho adiantadas, não necessitando de desapropriações. O Governo do Estado está autorizado a injetar R$ 200 milhões neste ano na rodovia, valor necessário para finalizar a obra até Gaspar.
Mas a atual proposta do Governo Federal é de dividir esses recursos, destinando R$ 50 milhões a cada um dos quatro trechos, que vão até Indaial.
Ficou decidido que o governador pedirá uma reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. A comitiva de Santa Catarina será formada pelas lideranças que participaram da reunião de ontem, e solicitará ao ministro que os recursos sejam somente para os trechos 1 e 2.
“Essa é uma obra extremamente necessária, que está atrasada há muitos anos. Fizemos uma série de contatos com lideranças políticas e empresariais do Vale do Itajaí e todos concordam com isso”, lembrou o prefeito Kleber, que é presidente da Associação de Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi).
“Concentrando esses R$ 200 milhões nos dois primeiros trechos, o governo do Estado entende que é totalmente possível conclui-los até dezembro do ano que vem. Se o investimento for feito do modo que o ministério quer, torna-se inviável, pois ficaríamos sem a conclusão de nada”, destaca o presidente da Câmara de Vereadores.