CPI ouve explicações de engenheiro sobre drenagem da Rua Frei Solano

CPI ouve explicações de engenheiro sobre drenagem da Rua Frei Solano
A reunião durou cerca de 3h

Por cerca de 3h, na última quinta-feira (13), o engenheiro civil da Prefeitura de Gaspar, Ricardo Paulo Bernardino Duarte, deu explicações sobre o projeto de drenagem da Rua Frei Solano aos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga supostas irregularidades na execução das obras na via.

no dia 27 de fevereiro, deve ser ouvido o engenheiro civil e proprietário da CR Artefatos de Cimento LTDA, Walney Agilio Raimondi. A convocação foi aprovada pela Comissão.

O presidente da CPI, vereador Dionísio Bertoldi (PT), questionou por que o projeto não foi enviado a ele no ano passado. Em abril, a Câmara de Vereadores de Gaspar (CVG) impetrou um mandado de segurança para obter as informações do Executivo.

“Não posso entrar numa questão, que é dos meus superiores, se mandaram ou não mandaram o projeto. A minha parte eu executei”, respondeu.

O então diretor do setor de Engenharia da Secretaria de Obras afirmou que o documento foi elaborado entre os meses de maio e setembro de 2018, tendo sido encaminhado posteriormente à empresa CR Artefatos de Cimento LTDA.

 

Fiscalização

A fiscalização do primeiro trecho também coube a ele. “Não existe corpo técnico pra botar um fiscal durante todo o período de execução da obra. Isso não existe. Inclusive nos governos anteriores. Se você só fiscalizar, os projetos não andam”, declarou.

 

Imprevistos

De acordo com Duarte, a empreiteira enfrentou problemas como solo ruim, entulhos e para realizar escavação, devido a desmoronamentos no local.

“Obra de engenharia sempre vai ter algum imprevisto”. Por que não tem como prever exatamente – 100% – o que tem no subsolo”, salientou.

 

Alterações

O vereador Junior Hostins (MDB) destacou que, antes da obra, a rua sofria muito com os alagamentos por causa das fortes chuvas. Ele perguntou se a segurança do patrimônio público e particular foi um fator decisivo para a troca das caixas de madeira por formas de bloco pronto, dando mais agilidade à execução.

O engenheiro declarou que, além disso, a decisão pela alteração levou em conta o período de excesso de chuvas, a espera da comunidade, o prejuízo comercial e a segurança dos trabalhadores.

 

Documentação

O Executivo encaminhou na quinta-feira (13) a documentação complementar solicitada pelos membros da CPI. Com isso, o Legislativo desistiu do mandado de segurança impetrado contra a Prefeitura.

Os documentos físicos e digitais vieram de três secretarias e do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). Entre eles, estão projetos, relatórios, diário de obras e e-mails.

Postado em 17 de fevereiro de 2020 0